Jeová Campos mobiliza movimentos sociais, participa de ações contra o impeachment e afirma que população brasileira não vai aceitar um golpe
O deputado estadual Jeová Campos
(PSB) é um dos parlamentares paraibanos mais engajado, junto com os movimentos
sociais, na luta contra o impeachment. Semana passada, ele redigiu uma Nota de
Solidariedade que expressa seu repúdio contra o desrespeito as regras democráticas e
as práticas golpistas que desrespeitam a democracia, é autor do requerimento Nº
3.746 que propõe uma moção de apoio à presidente Dilma Roussef e cobra um
posicionamento da Casa de Epitácio Pessoa a favor da manutenção do Estado
Democrático de Direito, já confirmou presença no ato promovido pelo governador
Ricardo Coutinho, que acontece nesta terça-feira (15), e em reunião com o
Sintel, nesta segunda-feira à noite vai definir como se dará sua participação
no ato contra o golpe que acontece no próximo dia 16.
“Essa tentativa golpista e
irresponsável não vai ter o respaldo do povo brasileiro, tanto que as
manifestações programadas para esse domingo foram um fiasco. A imensa maioria da população já entendeu que
se trata de um golpe e não vai permitir que tamanho atentado à democracia e ao
estado democrático de direito aconteça”, afirma o deputado.
Jeová
lembra que não há nada contra a presidente Dilma que justifique um impeachment.
“O mecanismo de impeachment, previsto no ordenamento jurídico
brasileiro, é um recurso de extrema gravidade que só deve ser empregado quando
houver comprovação clara e inquestionável de atos praticados dolosamente pelo
chefe do executivo brasileiro, que atentem contra a Constituição Federal, e nada
disto existiu no caso de Dilma”, afirma o parlamentar.
O deputado destaca que o momento atual
requer uma mobilização dos movimentos sociais, da população mais humilde e das
pessoas que defendem a democracia e o estado de direito. “A sociedade
brasileira saberá reagir e salvaguardar os diretos democráticos conquistados
até agora. Quem prega a volta do regime militar ou o golpe não ama o Brasil,
não quer vê-lo no caminho do desenvolvimento e da justiça social”, finaliza
Jeová.
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