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A cassação de Eduardo Cunha não representa a redenção do parlamento brasileiro afirma o deputado Jeová Campos

“A cassação de Eduardo Cunha no meu entendimento não significa ter feito Justiça, porque para que isso ocorresse de fato, além dele, teria que ter seus mandatos cassados os senadores Aécio Neves e Renan Calheiros e todos os integrantes da tribo da conspiração, principalmente, o golpista Michel Temer”, afirmou na manhã desta terça-feira (13), o deputado estadual Jeová Campos (PSB).
Na opinião de Jeová, na verdade, os deputados escolheram sacrificar o que hoje se apresentava como o mais frágil dos agentes do golpe. “Cunha, outrora o todo poderoso e que serviu muito bem no processo de cassação da presidente Dilma, não servia mais, incomodava e era preciso tirar-lhe o que restava de poder que era o mandato. Isso tudo para dizer que estamos passando o Brasil a limpo. Ora, para que isso, ocorresse era preciso fazer uma ampla reforma política e tirar das casas legislativas do país os políticos fichas sujas”, afirma o deputado.
Ele lembra que uma limpeza nacional passa, necessariamente, pela unificação das eleições, entre outras mudanças. “É preciso unificar as eleições de vereador a presidente, com mandato de cinco anos, sem reeleição além da eleição unificada, porque do jeito que está é um terreno propicio para a corrução política”, argumenta Jeová.
Segundo o parlamentar, mal terminou-se a eleição de 2014 e já se começava a falar da eleição de 2018. “Isso não tem sentido. O Brasil precisa entender que essa questão é estrutural. Ou muda a estrutura da base política ou não temos para onde ir. Desta forma, os ‘Cunhas’ continuarão governando o país porque quem manda, na atual conjuntura, é o poder do dinheiro”, finalizou Jeová.


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