Pular para o conteúdo principal

Só resta a Moro pedir para sair do Ministério, se arrepender pelo que fez e responder criminalmente pelos seus atos afirma Jeová Campos


Aos poucos, a opinião pública vem tendo acesso a divulgação do conteúdo das mensagens trocadas entre o então juiz federal e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro e o procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Nesta sexta-feira (05), o site da revista Veja trouxe mais um recorte dessas conversas. Desta vez, Moro se colocando contra a delação de Eduardo Cunha e pedindo para que o mantivessem informado a respeito da Lava-Jato. Para o deputado estadual Jeová Campos (PSB) essa é mais uma prova do quanto o ex-juiz opinava em ações exclusivas do Ministério Público e burlava os trâmites legais relacionados à Lava-Jato e o código de ética da Magistratura. “Ele envergonha toda uma classe, que o tinha como um grande nome do Judiciário e a sociedade, que acreditava ser ele um juiz imparcial. A máscara de Moro caiu. Só lhe resta agora pedir demissão, se arrepender de tudo o que fez e responder criminalmente pelos seus atos”, afirma o parlamentar.

O deputado paraibano que desde o início da Lava Jato já criticava a condução da Operação, avalia que o caso é muito mais grave do que se imagina. “Moro cometia irregularidades sistematicamente. Falam em pedido dele para que a acusação incluísse provas nos processos que chegariam em suas mãos, fez pressão em relação ao andamento ou não de delações, revisou peças dos procuradores e ainda pedia que ficassem informando a ele sobre o assunto, num completo universo paralelo, onde ele ordenava como um verdadeiro chefe do Ministério Público”, disse Jeová Campos, destacando que em virtude da imparcialidade do ex-juiz, a sentença que mantém o ex-presidente Lula preso já era para ser anulada e ele estar livre.

“Parcialidade é apenas um dos crimes que temos nesse caso. Na realidade, existia um conluio entre Moro e Dallagnol. Mas, o que ele fez foi muito maior, utilizou-se de sua ‘fama’ durante a lava-jato e começou uma série de tráfico de influência para condenar alguém sem provas e depois tornar-se Ministro. Isso é vergonhoso”, comentou o parlamentar.

Para Jeová, a única saída para Moro é pedir exoneração do cargo de ministro. “Quem se vendeu como paladino da Justiça, arauto da legalidade e contra a corrupção, não poderia nunca ter uma conduta como essa. Ele cometeu um crime de natureza pública porque abusou da autoridade e precisa responder por isso”, finaliza Jeová.
Deputado Jeová Campos diz que Moro precisa responder pelos seus atos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Inauguração de UTI humanizada para idosos e reunião para o início do Cooperar foram pautas da agenda do deputado Jeová, nesta segunda

O deputado estadual Jeová Campos (PSB) teve uma intensa agenda nesta segunda-feira (17), toda voltada para a implantação de políticas de inclusão. Pela manhã, ele acompanhou o governador João Azevedo e o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, na inauguração de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva humanizada para idosos no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita. Em seguida, o parlamentar esteve reunido com o Secretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Luiz Couto, e o Secretário Executivo do Projeto Cooperar, Omar Gama, para tratar do início da execução do Projeto Cooperar, que ficou marcado para o dia 18 de março. Na entrega dos leitos de UTI, Jeová destacou que o serviço, que tem o foco na humanização do cuidado ao paciente, garantirá acompanhamento familiar 24 horas ao dia aos idosos em UTI, e que isso é uma conquista muito importante, do ponto de vista da politica de inclusão social. “As politicas de inclusão, principalmente dos id...

Construção de um IML em Cajazeiras deve envolver poder público e iniciativa privada

A luta pela instalação de uma sede do Instituto Médico Legal (IML) em Cajazeiras vai envolver o poder público estadual, municipal e federal e ainda a iniciativa privada. Na manhã desta quarta-feira (02), na sede da Associação dos Municípios do Alto Sertão Paraibano (Amasp) foi realizada uma reunião para debater essa temática que contou com a presença da prefeita Denise Albuquerque, além de gestores de outras sete cidades da região, políticos e empresários locais. O deputado estadual Jeová Campos (PSB), que desde de seu primeiro mandato reivindica e defende a instalação do IML na cidade, não pôde comparecer ao encontro por causa das atividades da ALPB, mas foi representado pela sua chefe de gabinete, Luciana Mendes. “A situação que a população de Cajazeiras e cidades da região estão expostas pela falta de uma unidade do IML no município é muito ruim e essa condição já se arrasta há alguns anos e precisa ser resolvida o mais rápido possível”, destaca Jeová. Segundo a chefe de gabine...

"Lula herdou não apenas dívidas, mas problemas estruturais graves que já estão sendo resolvidos", afirma Jeová Campos

“O governo Bolsonaro deixou R$ 255,2 bilhões de despesas contratadas e não pagas para 2023, um rombo nas contas públicas, um país sem dotação para despesas elementares, como merenda escolar e manutenção de creches, que se não fosse a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, negociada pelo governo Lula com o Congresso, e que abriu brecha para gastar R$ 23 bilhões fora teto de gastos, a governabilidade estaria seriamente ameaçada. Essas e outras heranças malditas, fruto de um desgoverno que só pregou ódio e disseminou mentiras, já estão sendo resolvidas pelo atual governo”, afirmou hoje (30), o deputado estadual Jeová Campos (PT). Com o término de seu mandato, Jeová afirma que continuará sendo um agente político atuante. “Nunca deixarei de fazer política, porque entendo que é a partir da política que a gente transforma a sociedade. Passarei a militar como sempre o fiz, sem mandato eletivo, mas com a consciência e força de um cidadão que sempre defendeu e defenderá a justiça...