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Jeová denuncia inoperância de empresa que foi contratada para executar obra no sertão e pede ao DER que rescinda contrato


 

            O deputado estadual Jeová Campos fez uma grave denúncia durante pronunciamento na manhã desta quarta-feira (07), na sessão remota da ALPB, e pediu providências imediatas do Departamento de Estadas e Rodagens da Paraíba (DER), no sentido de determinar a rescisão do contrato de execução da obra de pavimentação asfáltica da rodovia estadual que liga a BR 230 ao Distrito de Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras. Segundo o parlamentar, a empresa executora da obra, a Tapajós, ao longo dos últimos dias, vem demonstrando que não tem qualificação técnica ou técnica/financeira suficiente para executar esta importante obra para o desenvolvimento do alto sertão paraibano.


            “Essa é uma das obras mais pretendidas, queridas e esperadas pela população de Cajazeiras e também de parte de São José de Piranhas. A empresa que ganhou o processo licitatório para executar a obra, que não é da Paraíba, não está fazendo os serviços. Eu quero fazer de público um alerta ao diretor superintendente da PB sobre o abandono do canteiro de obras pela Tapajós. Ontem, passei pelo local, a caminho de um sepultamento de um amigo, e constatei que a obra está parada, que a única patrol que tinha está quebrada, que dos dez motoristas que tinham sido contratados, oito foram demitidos, e apenas uma caçamba e um carro pipa estão funcionando”, denunciou Jeová.


            Ainda de acordo com o deputado, a empresa não está cumprindo com o contrato. “Essa empresa, desde o início das obras, vem demonstrado que não possui qualificação técnica ou financeira para executar está obra tão importante e sonhada, que beneficiará mais de dez mil pessoas naquela região. Nos últimos dias, a empresa praticamente abandonou o canteiro de obras. Quase não existem mais maquinários executando a obra. Eu constatei in loco isso, ontem”, reiterou Jeová, lembrando que a Tapajós só venceu a licitação porque apresentou o menor preço, baixou o preço na licitação, fazendo um desconto gigantesco e agora não está executando a obra.


            Para ele, não é justo - e muito menos legal - que uma empresa vencedora de uma licitação não cumpra com os termos do contrato celebrado com o Poder Público. “Diante deste descaso, é imprescindível que o Governo Estadual promova imediatamente a rescisão do contrato com esta empresa Tapajós, nos termos da Lei nº 8.666/93 e considere-a inidônea, e convoque a empresa que ficou em segunda colocação ou promova nova licitação”, destaca o parlamentar em Requerimento enviado ao governador João Azevêdo e também ao DER.


            O parlamentar, visivelmente contrariado com a absurda e inaceitável situação, ainda chamou a atenção do Sr. Silvio Silveira, diretor da Tapajós, e de seu sócio na Paraíba, Roberto Burity. “Não é possível que vocês queiram fazer o povo de Cajazeiras e desta região de bestas”, finalizou o parlamentar.



 

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