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"O aumento do gás de cozinha é apenas um detalhe frente a essa espiral desumana do atual governo contra o povo", diz Jeová

 


A maioria do povo brasileiro está assustada com os aumentos consecutivos do gás de cozinha e de outros serviços e produtos. De maio do ano passado até agora, o GLP já teve 12 aumentos, alguns com intervalos inferiores a trinta dias. Os aumentos somados desde maio de 2020 até agora já representam um acréscimo de mais de 50% no preço final repassado ao consumidor. “O pobre, que mal tem dinheiro para comprar alimento, agora não tem como adquirir um botijão de gás para cozinhar. Mas o gás de cozinha é apenas um detalhe da espiral desta política cruel e desumana contra o povo brasileiro que aumenta preços, congela salários e amplia a pobreza no país”, lamenta o deputado estadual paraibano Jeová Campos.

O parlamentar lembra que o gás, assim como os outros combustíveis, é uma commodity, e que por isso tem seus preços determinados no mercado global, mas que se o governo tivesse um olhar social poderia amenizar essa questão subsidiando o produto ou parte dele. “Na realidade, essa é uma situação que precisa ser avaliada com mais profundidade para se entender que, embora o governo não seja diretamente responsável pelo aumento dos preços do GPL, haveria alternativas para não penalizar tanto a classe menos favorecida da população. Mas isso tudo tem reflexos no golpe que foi dado no Brasil e contra a autossuficiência e autonomia nacional na questão do petróleo e gás”, afirma Jeová.

Ele reitera que na questão do gás deveria existir uma política social ampla. “Gás é um produto que todo mundo precisa. Quem está na favela, os mais humildes, que não têm uma renda digna para viver não estão mais conseguindo adquirir o produto. Se o governo tivesse compromisso com o povo teria um olhar diferenciado e o gás seria subsidiado. Mas o governo Bolsonaro só favorece as grandes estruturas econômicas e os ricos que estão cada vez mais acumulando riquezas no país. E, em contrapartida, o que vemos é a ampliação da pobreza, que se alastra em todo o país, de forma violenta e  até anticristã”, disse o deputado.

Para Jeová, o atual governo federal vai entrar para a história como o pior governo de todos os tempos, principalmente pelo crescimento avassalador da miséria, do desemprego, da fome e da ampliação das disparidades sociais. “Veja quanto era um litro de gasolina no governo Dilma, por exemplo: menos de R$ 3,00. Neste governo" agora, está R$ 6,00. Um botijão de gás era R$ 28,00. Hoje, está em torno de R$ 100,00 ou mais. E quem paga essa conta com muito sacrifício? Os mais pobres, os que trabalham e os desempregados, mas que também precisam comer”, reforça Jeová.

O deputado reforça que há um esgaçamento das relações sociais no país que, fatalmente, descambam para a violência. “Por isso que o Brasil é um país cada vez mais marcado pela violência, concentração da riqueza e a proliferação da pobreza. A volta da fome ao mapa nacional é cruel demais. Por isso, é preciso estancar as atrocidades deste governo. Desde quando deram o golpe o fundamento era acabar com as refinarias, desacreditar a Petrobras e acabar com a autossuficiência do petróleo para sermos subservientes aos Estados Unidos e isso reduz a independência do país, porque não se pode falar em independência política sem autossuficiência econômica”, reiterou Jeová.

Segundo a opinião do deputado, o golpe além de destituir um governo legítimo está quebrando o país. “A Lava Jato acabou com a nossa grande estrutura da construção civil, aniquilando as grandes construtoras nacionais. Está acabando com o setor de petróleo e gás nacional, entregou parte importantíssima do nosso pré-sal a preço de banana e agora a Eletrobrás, os Correios e por ai vai. A Reforma Previdenciária e Trabalhista e dos Serviços Públicos, todas foram contra os trabalhadores, retirando direitos conquistados e merecidos. Paulo Guedes está privilegiando o capital estrangeiro e especulativo, e os brasileiros é que estão pagando essa conta ingrata e arcarão com os prejuízos desta nefasta e entreguista política econômica”, finalizou Jeová, lamentando os rumos que o país tomou nos últimos três anos.

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