Durante
visita a sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PB),
na manhã desta terça-feira (24), o deputado estadual licenciado, Jeová Campos,
reuniu-se com o presidente da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater (GU), Nivaldo
Magalhães. Na ocasião, o parlamentar, que retoma na próxima segunda-feira (30)
suas atividades legislativas após uma licença médica, conheceu o Projeto Eco
Produtivo, que contempla agricultores familiares de assentamentos com ações que
contribuem com desenvolvimento rural sustentável e o fortalecimento
socioeconômico da comunidade onde eles estão inseridos. “Estou encantado com
essa ação cujos desdobramentos são os mais amplos possíveis”, disse Jeová.
O projeto, segundo Nivaldo, é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater (GU), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca (Sedap), cuja proposta é impulsionar a agricultura familiar local. “Atualmente, estamos com quatro projetos pilotos, um na comunidade Bartolomeu, em Bonito de Santa Fé, outro no quilombola de Pitombeira, no município de Várzea, também no assentamento Oziel Pereira, em Remígio e na comunidade Alagamar, em Salgado de São Félix”, destacou Nivaldo, lembrando que o projeto inicial contempla diretamente 482 famílias e mais de 2 mil pessoas indiretamente.
Fiquei fascinado pelo projeto, explica Jeová, porque ao mesmo tempo em que ele respeita a vocação dos agricultores e a decisão da comunidade na escolha de quais atividades e ações querem desenvolver, ele busca a sustentabilidade, é financeiramente viável, ecologicamente correto e, sobretudo, colabora para a melhoria socioeconômica e ambiental das unidades formadas por agricultores familiares.
Entre os objetivos do projeto, destacam-se o fortalecimento do agronegócio familiar sem a utilização de agroquímicos, a preservação das nascentes, das matas ciliares, a formação de agentes multiplicadores das ações desenvolvidas, a disponibilidade de mudas frutíferas, implantação de pomar individual, hortas caseiras e quintais produtivos. O projeto também contempla a produção de mudas nativas florestais visando à recuperação das nascentes e matas ciliares, o plantio de campos de palma forrageira para suplementação de ração animal, a perfuração de poços, construção de barragens subterrâneas e instalações de dessalinizadores, além de outras ações importantes para o desenvolvimento sustentável da comunidade. “É uma ação revolucionária que vai mudar a realidade destas comunidades e que deveria ser difundida para mais localidades”, finaliza Jeová.
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