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“Eu não posso entender o silêncio da bancada federal da PB em relação ao problema do abandono da obra da transposição pela Mendes Júnior”

“Todo mundo já sabe que quando a obra da Transposição deveria estar sendo entregue, chega uma construtora que contratou R$ 1,2 bilhão e abandona a obra e esse ato pode comprometer todo o projeto, já que isso aconteceu no início do Eixo Norte e todas as obras subsequentes, que foram construídas, ficam sem operação. Muito antes do abandono pela Mendes Júnior, nós já vínhamos denunciando que a construtora estava realizando os serviços a passo de tartaruga e eu não sei por que a nossa bancada federal sempre se manteve distante desta discussão, eu não posso entender o silêncio deles, como é que eles não entendem que eles têm que cuidar das coisas que interessam a Paraíba e, neste caso, ao Nordeste. Eu gostaria de ouvir o que pode ser feito neste caso”, desabafou o parlamentar durante o pequeno expediente desta quarta-feira (17).
Jeová lembrou que não será candidato a deputado federal, caso alguém cogitasse que seu desabafo tem algo a ver com essa postulação, e que seus apelos recorrentes a esse tema deve-se ao fato da urgência e emergência que o assunto requer. “Essa bancada só serve para cassar presidente? Como um assunto tão urgente, importante e fundamental para a Paraíba e o Nordeste não tem merecido a devida atenção dos nossos representantes em Brasília, com raríssimas e esporádicas intervenções neste sentido”, disse o deputado.
Jeová lembrou que a barragem  de Engenheiros Ávidos está seca e não terá água a partir de abril do próximo ano. “E se não chover, Cajazeiras vai ser abastecidas por carros pipas? indagou ele. Para o parlamentar, já passou da hora dos senadores e deputados federais da Paraíba se mobilizarem para buscar uma solução. “Os paraibanos cobram esse posicionamento”, disse o parlamentar. Segundo Jeová, das duas estações de bombeamento que estavam sob a responsabilidade da Mendes Júnior, uma está em fase próxima de montagem e a outra nem iniciou a montagem. “Para montar uma estrutura dessas é, no mínimo seis meses, depois vem a fase de testes, são onze barragens que precisam ser preenchidas,  a estrutura é gigantesca, essas onze barragens de Tucutu até Cajazeiras, precisam de, no mínimo cinco meses para serem cheias e se essa obra não anda?”, indagou o parlamentar.
“Minha esposa Solange me perguntou hoje se eu só sei falar em água e eu respondi para ela que essa questão é vital, por isso o meu foco e insistência, mas eu gostaria mesmo é de estar pautando outros temas como energia solar, o polo de confecções de Cajazeiras e de Itaporanga, as redes de São Bento, o alumínio de Triunfo, o calçado de Patos, que isso é que gera oportunidade de trabalho e inclusão social, mas que culpa tenho eu se a natureza nos brinda com mais um ano de seca e a transposição é a nossa única certeza de dias melhores”, finalizou o parlamentar, convocando a bancada federal e os políticos da Paraíba para unirem forças e participarem do ‘Grito das Águas’, evento que debaterá o tema e saídas para os entraves da obra da transposição, no próximo dia 27, em Cajazeiras.


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