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Jesus Cristo, minha Nossa Senhora, perdoai-vos, porque eles não sabem o que fazem’ disse deputado sobre votação na Câmara


“Os deputados federais não têm vergonha na cara de argumentar que não têm provas neste caso? A TV mostrou o cara correndo, com uma mala de dinheiro, um dinheiro cadastrado, inclusive, pela Polícia Federal, e esse dinheiro era para esse governo corrupto. E quando o país tem a oportunidade de processar um governante, comprovadamente, corrupto, o Congresso dá o aval para que ele continue os desmandos. Jesus Cristo, minha Nossa Senhora perdoai-vos, porque eles não sabem o que fazem com essa nação”, disse hoje (03), o deputado estadual Jeová Campos sobre o resultado da votação na Câmara, que impediu que o Supremo investigasse o presidente Michel Temer.

Para Jeová, pior que o resultado da votação, foram os argumentos dos deputados que votaram SIM, acatando o parecer do relator. “Em nome da estabilidade econômica, em nome das reformas que vai escravizar o povo da agricultura, que vai acabar com a pensão e aposentadoria, que vai colocar os trabalhadores na fila dos pedintes, essas são as respostas que justifica que um governo, descaradamente e nitidamente, corrupto, continuem tendo o aval do Congresso para governar?”, indaga o parlamentar.

“Como é que alguém tem a cara de pau de dizer que, em nome do futuro deste país, se proíbe que o Supremo Tribunal Federal processe um governante com uma mala de R$ 500 mil e a promessa de receber mais R$ 38 milhões”, questiona o deputado, enfatizando que, lamentavelmente, o Congresso Nacional precisa ser renovado, em mais de 70%. “Alguns ratos já estão pulando da canoa, porque a canoa está afundando. Então eu posso dizer que fica aqui o meu protesto do impedimento de processar um corrupto destinatário da mala de dinheiro que correu pelas ruas de São Paulo.”, disse Jeová.

Para o parlamentar, votar a favor do adiamento da ação da Justiça, sob o argumento que o processo vai acontecer depois de Temer sair do governo é uma desmoralização e um acinte a inteligência e ao bom senso dos brasileiros. “Quem governa tem que ter ética, no mínimo decência, tem que ter senso de probidade, quem governa não pode receber mala de dinheiro. Que país é esse, que país é esse?”, finalizou Jeová.


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