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Deputado se emociona durante sessão especial ao lembrar de sua experiência de vida relacionada à moradia



O deputado estadual Jeová Campos (PSB), um dos autores do requerimento de realização da Sessão Especial que aconteceu nesta quinta-feira (09), para debater a questão da redução dos investimentos em moradia no país, se emocionou ao relembrar de sua experiência e vivência ligadas ao tema debatido. Jeová, que é filho de agricultores, e não nega sua origem humilde, confidenciou, que sabia o que era não ter condições de ter uma casa, pois viveu essa experiência quando iniciou seus estudos.

“Eu sei o que é não ter casa própria. Em 1975, eu morava no Sítio Poço Vermelho, filho de uma família de onze irmãos, mas, eu queria estudar e sair da roça e tive que sair de casa para morar com parentes, de favor, porque meu pai não tinha condições de comprar uma casa para eu morar e poder estudar, por isso, quando se debate moradia, eu sei bem a importância que isso representa na vida de uma pessoa”, disse Jeová. 

Ele lembrou que, tempos depois, com uma boa venda de algodão, seu pai teve condições de comprar uma casinha, toda esculhambada, em cima do lixão de Cajazeiras. “Eu morei nesta casa, bem velha e sem banheiro, durante dois anos, mas era minha casa”, lembrou o parlamentar. Segundo Jeová, a gravata e o paletó que ele veste como deputado hoje, não o fez esquecer de suas origens. “Somos irmãos da mesma causa e o paletó e a gravata não me diferencia de vocês, ele apenas me impõe uma responsabilidade política de lutar por essa causa que eu acho mais que justa que é ter uma moradia digna”, disse Jeová.



Durante a sessão especial, outros deputados se manifestaram, além de representantes do Movimento de Luta por Moradia e a presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular, Emília Correia. Os discursos pediam desde a intervenção, junto ao Governo Federal, em defesa dos projetos de habitação já selecionados e enquadrados no Programa ‘Minha Casa Minha vida’, até a realização de atos públicos contra a decisão do presidente Michel Temer de zerar investimentos na área, no ano que vem. No final, foi redigido um manifesto que será encaminhado aos senadores, deputados federais e governo federal cobrando uma solução para as questões levantadas. Principalmente, no que diz respeito à redução de 86% do orçamento do Ministério das Cidades.





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