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A situação de Santa Rita é de caos, calamidade pública e é um atentado à saúde da população

Montanhas de lixo espalhados em todas as esquinas, ruas que mais parecem lixões a céu aberto, acúmulo de detritos no entorno de um posto de saúde, toneladas de lixo, inclusive, pneus e restos de material de construção, jogados às margens dos rios e mananciais, e até uma rua, a Francisco Pinto, no Bairro Popular, praticamente interditada por causa de um monte de lixo despejado pela Prefeitura no centro dela. Essa caótica situação foi constada in loco na manhã desta terça-feira (24), durante uma inspeção técnica convocada pela ALPB, sob a coordenação da Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Casa que teve ainda a participação da Cagepa e da Sudema.
 “A situação é bem pior do que imaginávamos. É um verdadeiro caos. O lixo tomou conta da cidade, a população está à mercê da sorte e ficando doente por causa da proliferação de mosquitos oriundos do acumulo de sujeira, os rios e mananciais estão sendo poluídos por causa do descarte criminoso de toneladas de lixo em seus leitos e a ALPB não pode ficar omissa e calar diante de uma situação tão dramática como essa”, declarou o deputado Jeová Campos, que preside a Comissão coordenadora dos trabalhos.
Segundo o parlamentar, que estava acompanhado dos deputados José Paulo, Bosco Carneiro e Ricardo Barbosa, constatada as irregularidades, o próximo passo agora será a realização de uma audiência pública, com data a ser definida, com participação de agentes públicos e privados interessados nessa questão, a fim de subsidiar a formalização de uma denúncia junto aos órgãos competentes, inclusive, ao Ministério Público Federal. “É preciso atuar neste caso de forma enérgica. O que constamos em Santa Rita é uma situação dantesca, um grave crime contra a população e ao meio ambiente e, neste último caso, não restrito a Santa Rita, e que atinge outras localidades, pois ao poluir o Rio Tibirizinho (Preto), que abastece a cidade, se polui também o Rio Paraíba, já que o Tibirizinho deságua no Rio Paraíba”, denuncia Jeová.            Somente em março passado foram despejados 16 mil toneladas de lixo no principal rio da cidade, entre pneus, restos de materiais de construção, sacos plásticos, dentre outros materiais que degradam o meio ambiente. Em contanto com alguns moradores dos bairros do Centro, Várzea Nova, Jardim Planalto e Bairro Popular, o grupo que fez a inspeção tomou conhecimento de que o município não tem coleta regular de lixo domiciliar já há algum tempo e que, a pelo menos um mês, a Prefeitura não faz a coleta dos resíduos que se acumulam nas ruas, esquinas e até em frente das casas, postos de saúde, escolas e outros equipamentos públicos. Atualmente,  cerca de seis mil toneladas de lixo são jogadas, todos os meses, em terrenos e nos leitos dos rios e mananciais de Santa Rita.
            Não temos dúvidas que o problema é sério, trata-se de crime contra o meio ambiente, que prejudica a saúde pública e merece a atenção necessária deste Parlamento. Além do caos total, ver crianças brincando ao lado do lixo acumulado e pisando no líquido fétido e poluído que escorria das montanhas de saco colocados nas vias públicas, me cortou o coração. É uma situação dramática, absurda, surreal e inadmissível e isso não pode continuar assim. A ALPB não ficará inerte, a sociedade exige da gente essa postura”, finalizou Jeová.

















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