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Indicação de Alexandre de Moraes para STF mancha imagem do Supremo afirma deputado estadual Jeová Campos

             “A única verdade no discurso de Alexandre Moraes, em sua arguição na CCJ do Senado, nesta terça-feira (21), é a de que ele vai ‘atuar em sincero amor à causa’, que neste caso, entenda-se por ser fiel ao presidente Michel Temer, que o indicou, aos delatados da Operação Lava Jato que ele vai ‘julgar’, aos amigos do PSDB, partido que era filiado até virar ministro de Temer, e até aos seus ex-clientes do PCC. A indicação que acaba de ser aprovada pelo plenário do Senado, em votação secreta, vai macular, e muito, a imagem do STF”, desabafou o deputado estadual Jeová Campos, logo após a conclusão da votação no Senado, nesta quarta-feira (22). que aprovou por 55 votos a 13, a indicação do nome do advogado Alexandre de Moraes para a cadeira que foi de Teori Zavascki, no Supremo Tribunal Federal,
            O parlamentar lembra a incoerência e o absurdo da aprovação da indicação na CCJ, em função de dez integrantes da Comissão serem políticos investigados na Lava Jato e não se consideraram impedidos de participar da aprovação. “A senadoraGleisi Hoffmann (PT-PR) declarou seu impedimento de participar do processo de aprovação, numa atitude digna e honesta, pelo fato dela ser uma das investigadas na Operação, e isso era o mínimo que se esperava dos demais integrantes da Comissão que estavam na mesma situação, mas, isso não aconteceu”, lembra Jeová.
            O deputado disse estar indignado com essa indicação, com a aprovação na CCJ  e agora no Plenário do Senado. “Essa indicação é inoportuna, pois acontece justamente no momento em que esse governo está sendo acusado e seus principais ministros e o próprio presidente Temer respondem às investigações. Isso porque, embora Moraes não vá integrar a segunda turma, que julga a maioria dos casos da Operação Lava Jato, ele será revisor de eventuais ações julgadas pelo plenário contra os presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados, ou seja, vai julgar quem o indicou, seus amigos, correligionários políticos e a quem deve muitos favores”, reiterou Jeová, lembrando que o indicado era filiado ao PSDB até ser indicado por Temer para o cargo no STF.  
            No entendimento do parlamentar, o Brasil está no fundo do poço no que diz respeito à idoneidade de instituições que deveriam ser fonte de inspiração e credibilidade para a sociedade. “Como o STF pode dizer que tem isenção, quando a indicação de um ministro acontece desta forma, descarada, descabida e absurda como essa de Alexandre de Moraes. Essa indicação depõe contra o Senado, contra o Supremo Tribunal Federal e contra o povo brasileiro, que cada vez mais desacredita das instituições constituídas desse país”, finalizou o deputado paraibano.


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