Jeová Campos justifica renuncia da Mesa Diretora da ALPB para poder advogar e divulga seu desejo de continuar presidindo Comissão
O pedido de desligamento do deputado Jeová Campos da
4ª Secretaria da nova Mesa Diretora da ALPB teve motivação estritamente
pessoal, já que o Regimento Interno da Casa não permite que membros do
colegiado possam advogar. “Sou advogado por formação, gosto e necessito exercer
a advocacia e na condição de membro da mesa eu ficaria impedido de advogar, por
isso, pedi meu desligamento”, esclarece Jeová que, em pronunciamento na manhã
desta quarta-feira (08), na ALPB, manifestou o desejo de continuar presidindo a
Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Casa.
“Eu gostaria e comunico agora
publicamente que desejo realizar, ainda neste ano, um trabalho destacado no que
diz respeito ao desenvolvimento, buscando um debate de como descentralizar o
desenvolvimento da Paraíba e, neste sentido, reivindico a minha manutenção no
comando da presidência desta Comissão, que não é uma Comissão dita ‘Top’ da
ALPB, mas, para mim ‘Top’ é o trabalho que se faz, pois entendo que o trabalho
é quem dita a importância ou não da Comissão”, disse Jeová. Segundo ele, já há
projetos, ações e pautas a defender, que com a chancela da presidência da
Comissão terão encaminhamentos mais rápidos e eficazes.
Sobre seu pedido de desligamento da
4ª Secretaria, o parlamentar justifica que o fato de ter dois filhos
recentemente formados em Direito e que precisam de orientação e participação
direta dele em processos também influenciou sua decisão. “Foi tudo uma questão
pessoal, de interesse próprio e que não vai comprometer minha relação com o
atual presidente da Casa, Gervásio Maia, nem minha contribuição como
parlamentar para que os trabalhos fluam no ritmo que a nova mesa requer”,
reitera Jeová.
Jeová havia tomado posse como 4º
secretário da Nova Mesa diretora no último dia 1º, na solenidade que empossou o
atual presidente da Casa, mas seu desligamento já havia sido comunicado a
Gervasinho. “Eu já havia tomado essa decisão, e comunicado previamente ao
presidente. Fui apenas cumprir o protocolo que a cerimônia requeria e agora
cabe ao presidente escolher quem me substituirá”, destaca Jeová.
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