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Deputado Jeová Campos questiona ato de interdição de pequenas empresas na Paraíba que engarrafavam água mineral


O deputado estadual Jeová Campos (PSB) questionou, durante a sessão desta terça-feira (20), a interdição de 17 pequenas empresas que atuavam no engarrafamento de água mineral na Paraíba. Segundo o parlamentar, mesmo tendo alvará de funcionamento e atuando de forma correta, com todas as licenças que a atividade exige, as empresas foram fechadas, deixando pais de família desempregados e cidades do interior desabastecidas.
“O impacto do fechamento destas pequenas empresas já é sentido pelas pessoas que ficaram sem seus empregos, repercutido negativamente na economia dos municípios afetados com essa ação e isso precisa ser levado em consideração”, disse o deputado. Na opinião de Jeová, essa ação partiu do oligopólio do segmento de água mineral que quer retirar do mercado àqueles que praticam preços mais acessíveis, de natureza popular.
Ainda segundo Jeová, é inadmissível essa interdição, pois todas as empresas atuavam legalmente, com licenciamentos em dia e com o aval dos órgãos competentes. “Ninguém pode fazer uma interdição linear como fizeram contra essas empresas, sem que elas tivessem cometendo um crime ou ação dolosa contra a saúde da população. Eu só posso pensar que é uma ação orquestrada para impedir qualquer concorrência no segmento do setor mineral”, reiterou o parlamentar, questionando qual será a grande empresa que vai querer operar em Carrapateira, em Santa Helena, em Triunfo ou Serra Grande.
Reunião na ALPB
Para debater o tema, o parlamentar, através da Comissão de Turismo, Desenvolvimento e Meio Ambiente da ALPB, vai promover uma reunião, na próxima quinta-feira (22), às 9h, na sala das comissões da ALPB, para debater essa questão com os empresários envolvidos nesta questão. “Vamos definir neste encontro uma linha de atuação conjunta na defesa das empresas, mas, mais que isso, vamos nos contrapor a esse fechamento linear, sem dar oportunidade de defesa às empresas. Se houver irregularidades pontuais, que elas sejam corrigidas, pois não defendo o funcionamento de empresas que não atende as exigências técnicas, mas fechar por fechar, isso não se justifica”, finalizou Jeová, Segundo ele, a reunião contará com a presença dos representantes das empresas interditadas.



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