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"O discurso de Bolsonaro na ‘Cúpula de Líderes sobre o Clima’ negou os desmatamentos e sua política destrutiva do meio ambiente", afirma Jeová

  



 

 

 

“O Brasil retrocedeu quando se trata de questão ambiental e clima, no quesito da redução da emissão de gases, da preservação da Amazônia, com recorde de desmatamentos, na questão das queimadas, não avançou o quanto poderia na geração de energia limpa, no respeito aos povos indígenas, e essa política de destruição do meio ambiente do governo Bolsonaro, que envergonha os brasileiros e ameaça o planeta, ficou evidente com a pífia participação do país na “Cúpula de Líderes sobre o Clima”, avalia o deputado estadual e presidente da Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Jeová Campos. Para o parlamentar, Bolsonaro mentiu na Cúpula do Clima sobre sua política ambiental, negou os desmatamentos e fez promessas que não vai cumprir, pelo simples fato do atual governo não estar comprometido com a questão ambiental e climática. “Bolsonaro mentiu, negou que está 'passando a  boiada'  típico de um governo desonesto: diz aos líderes o contrário do que está fazendo. Muito feio um governo mentir para o mundo”, destaca Jeová.


O deputado paraibano lembra que dados do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia registrou em março último novo recorde no desmatamento, de 216% a mais em relação a março de 2020, mas que o Brasil tem potencial de retomar a pauta do meio ambiente. “Entre 2004 e 2015, por exemplo, o Brasil reduziu em 79% o ritmo de desmatamento da Amazônia, e neste período foram criados 59 milhões de hectares de áreas de proteção de florestas e dos povos que nelas habitam. Isso credenciou nosso país à cooperação soberana com outros países, como Alemanha e Noruega, no Fundo Amazônia”, lembra Jeová.


Para o deputado e presidente da Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da ALPB, o Brasil precisa retomar seu lugar de protagonista no que diz respeito ao meio ambiente. “Só haverá salvação para o planeta se for possível salvar o meio ambiente e controlar o clima, e, neste aspecto, o Brasil precisa e pode voltar a ocupar lugar de destaque. O país que se negar a assumir metas climáticas será, inevitavelmente, isolado, como ocorre, atualmente, com o Brasil”, reitera Jeová, lembrando que não há desenvolvimento sustentável se não houver respeito ao clima.


O Brasil, segundo o parlamentar paraibano, vive uma situação bem diferente daquela em 2009, quando na Conferência de Copenhague o país apresentou metas voluntárias, ambiciosas e factíveis de redução da emissão de gases. “Infelizmente, a imagem que a comunidade internacional faz do Brasil hoje é muito ruim, e discursos que não condizem com a nossa realidade só fazem reforçar o desastre dessa política de degradação ambiental imposta à nação pelo atual presidente, e que mancha nossa já arranhada imagem na comunidade internacional”, finaliza Jeová.

 

 

 

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