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Deputados Jeová Campos e Chió realizarão audiência pública para debater a desertificação e a falta de água na Paraíba

 

 

Deputado Jeová Campos convida para audiência pública que debaterá clima na Paraíba


 

            A Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), presidida pelo deputado estadual Jeová Campos, fará uma audiência pública para debater a desertificação e a falta de água. A partir do tema   ‘Mudanças Climáticas na Paraíba e no Nordeste’, esse assunto será debatido na próxima sexta-feira (22), às 10h. A propositura é do deputado Chió, que traz um tema que transcende partidos ou governos e que é uma das bandeiras de luta do deputado Jeová Campos, que também é presidente da Frente Parlamentar da Água e da Agricultura Familiar da ALPB. O evento será transmitido pela TVALPB canal 8.2, pelo site www.al.pb.leg.br/tvalpb e pelo canal do youtube TV Assembleia PB.

 

                 Para a ocasião foram convidadas autoridades no assunto que vão falar sobre as temperaturas extremas que tem colocado em risco a sobrevivência de espécies e a manutenção de níveis adequados de água nos rios que abastecem as cidades ou geram energia elétrica. Recentemente, inclusive, o presidente da República anunciou o fim da crise hídrica logo após as primeiras chuvas de outubro, mas as águas que chegaram ainda não trazem garantia de fim da crise, nem que os reservatórios das hidrelétricas terão água suficiente. Boa parte do país está com suas contas de energia em bandeira vermelha.

 

             “Esse é um debate que teremos que fazer com mais frequência para compreendermos o que é preciso ser feito hoje e amanhã. Se a crise hídrica era algo que afetava apenas nordestinos, hoje é tema de preocupação nacional tendo em vista que afeta a geração de energia elétrica também”, comentou Jeová, convidando a todos para a transmissão do evento.

 

Sobre fontes renováveis

 

                  Segundo a página ‘Diário da Crise Hídrica – Ecoa’, que traz todas as informações atualizadas sobre a questão no Brasil, agora em outubro, o Brasil chegou a 10 gigawatts de capacidade instalada em energia solar, o que equivale a 70% da capacidade da represa de Itaipu e suas 20 turbinas. Além disso, a energia solar também já ultrapassou “a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis, que representam 9,1 GW da matriz elétrica brasileira”.

 

          Um prelúdio ao tema foi feito na participação do deputado Jeová Campos na sessão ordinária desta quarta-feira (20). Na ocasião, o parlamentar chamou atenção de seus colegas para a necessidade de um novo marco regulatório de distribuição dos royalties de uso dos parques solares e eólicos no estado frente aos impactos ambientais que as localidades produtoras da energia sofrem. “É um tema necessário porque temos uma realidade em que a cada dia que passa se piora a situação do clima e isso sem dúvida alguma tem a ver com as fontes de geração de energia, principalmente, quando se utiliza o petróleo e as termoelétricas”, disse Jeová.

 

           O parlamentar paraibano frisou ainda que os impostos ficam com os estados que comercializam a energia e estados geradores. “É imperioso, necessário objetivamente abrir uma discussão sobre isso. O que fica para a população quando é instalado um parque solar? A mão de obra que fica para cuidar desses parques é mínima. O problema que quero levantar aqui é a questão da riqueza. É produzida em nosso solo, mas não fica em nossa terra ou região. Vai tudo embora porque o imposto da geração é pago onde há o consumo, assim as empresas que estão se instalando no sertão, em Coremas, vende essa energia para o centro-sul do país e o imposto fica para o Rio Grande do Sul, o Mato Grosso, só não fica na Paraíba”, disse o deputado.

 

          Ele salientou que o estado gerador fica apenas com o ônus da questão. “Somos defensores das energias renováveis, mas também queremos riqueza para nosso povo. Gostaria demais que a Assembleia se dedicasse a esse debate para colocar o Congresso na geração dessa pauta. Um novo marco regulatório. Aqui só ficamos com o prejuízo. Onde faz cobertura para energia solar não há mais plantas, por exemplo”, encerrou o parlamentar.

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