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"O governo Bolsonaro foi eleito com o discurso de ‘salvar o Brasil’, mas foi o que quase destruiu a nação", afirma o deputado Jeová Campos



“O atual governo federal incluiu 2,5 milhões de pessoas para receber o benefício do Auxílio Brasil, às vésperas da eleição, sem nenhum critério, e sugeriu, depois de perder a eleição, que o próximo governo retire esse contingente de beneficiários do cadastro. E o que isso sinaliza: que tem gente preocupada com seu CPG e RG, porque é crime eleitoral o eleitor receber benefício indevido”. Essa afirmação faz parte de uma fala gravada, recentemente, em vídeo do ex-ministro Aloizio Mercadante, atualmente, integrante da equipe de transição do presidente eleito Lula. Na sessão legislativa desta terça-feira (6), o deputado estadual paraibano Jeová Campos (PT) apresentou o vídeo em plenário e fez duras críticas sobre as ações de cooptação de eleitores com recursos públicos pelo governo Bolsonaro às vésperas da eleição. “Esse é um governo que iria mudar o país, mas, na realidade, foi o governo que quase destruiu a pátria”, afirmou o parlamentar.

O deputado destaca ainda que essa inclusão de novos beneficiários foi feita sem critérios, sem gestão, acompanhamento e monitoramento, assim como a criação do Programa de Crédito Consignado para esse público conforme destaca Aloízio Mercadante no vídeo, neste destaque de fala a seguir: “E não foi só isso que aconteceu. A 15 dias das eleições, o governo lançou um Crédito Consignado para quem recebe o Auxílio Emergencial, com a liberação de R$ 4 bilhões da Caixa Econômica Federal, para mais de dois milhões de beneficiários. O governo pegou uma família vulnerável, emprestou R$ 2.500, e a partir de janeiro, quando o próximo governo assumir, 40% da renda deste auxílio estará comprometida com o pagamento do empréstimo, durante dois anos. Sendo que a taxa de juros do crédito consignado é duas vezes maior que o praticado no mercado”, disse o ex-ministro.

Para o deputado paraibano, isso não pode ser esquecido pelo povo brasileiro. “Precisamos contar a memória destes que se diziam ‘honestos’. Nunca na história da República Brasileira um presidente usou do cargo para criar um programa às vésperas das eleições, para fazer empréstimos com o auxílio emergencial dado pelo governo. Isso é um escândalo, um escárnio, e nós vamos contar essa história”, afirmou Jeová. Se dirigindo ao colega Cabo Gilberto, eleito Deputado Federal, Jeová foi taxativo. “Você não estará aqui na ALPB, Cabo Gilberto, estará em Brasília, mas você vai ter que abrir os ouvidos e ouvir a herança que vocês deixaram contra o país”, disse ele.

Jeová lembrou ainda da difícil situação de instituições públicas brasileiras por causa do desgoverno e maldade de Bolsonaro. “É um escândalo, uma vergonha também chegar a Dezembro e não se ter recursos para pagar despesas mínimas de manutenção das universidades públicas, das instituições públicas, do Poder Judiciário. Nós não podemos deixar de fazer uma alerta sobre esse descaso, essa corrupção, a safadeza e do absurdo do uso da máquina pública pelo governo Bolsonaro”, reiterou Jeová.

Para ele, é preciso que a equipe de Transição do governo Lula faça todos os registros e para poder contar essa história de destruição do Brasil e da safadeza do absurdo da utilização da máquina pública na tentativa de ganhar as eleições. “Isso precisa estar documentado e catalogado para que as gerações futuras não mais aceitem e não permitam que um absurdo desse aconteça novamente”, finalizou o parlamentar.



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