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Jeová comemora mais uma rejeição de denúncia contra Lula e diz que aos poucos a verdade vai sendo restabelecida


 

 

A juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal,  extinguiu a punibilidade e rejeitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros réus por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia. Com a decisão da magistrada, o ex-presidente está livre do processo pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa. “Aos poucos, uma a uma das acusações infundadas e sem provas contra Lula vai caindo por terra, para desespero de quem teme que ele possa novamente voltar ao Palácio do Planalto pela vontade soberana do povo brasileiro”, disse hoje (23) o deputado estadual Jeová Campos.


O parlamentar, que é também advogado, foi um dos primeiros políticos a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para defender a inocência do ex-presidente Lula, quando ele foi preso no caso do tríplex do Guarujá. “Desde o início das denúncias contra Lula e depois da prisão, eu sempre chamei a atenção pela falta de provas e disse que Lula não podia ter sido preso no caso do tríplex do Guarujá e que a prisão tinha sido uma arbitrariedade e um espetáculo midiático, pois além de não existir provas não é papel do Poder Judiciário atuar como investigador nem como acusador, como fez o juiz Sérgio Moro”, afirmou Jeová.


Ainda segundo Jeová, em 17 casos movidos contra Lula, a todos eles a Justiça deu vitória à defesa do ex-presidente. No caso do tríplex do Guarujá, por exemplo, o caso foi anulado pelo STF em duas decisões. O caso do Sítio de Atibaia também foi anulado pelo STF e a reabertura do caso foi igualmente rejeitada pelo STF, assim como o caso do terreno do Instituto Lula. Os casos do Quadrilhão do PT, do Quadrilhão do PT II, do Delcídio, das palestras de Lula, do filho de Lula (Touchdown), do Sobrinho de Lula, da Invasão do Tríplex, o da Carta Capital e da MP 471 foram encerrados. O caso do irmão de Lula, uma denúncia falsa, foi encerrado também. E o caso Guiné foi trancado por não apresentar provas.


“Dizer que é ladrão é fácil, mas quem acusa tem que apresentar o ônus da prova, e contra Lula, até hoje, ninguém apresentou provas, daí porque as vitórias da defesa de Lula vão se avolumando, uma após outra”, reitera o parlamentar, lembrando que os procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato, junto com o juiz Sérgio Moro agiram para tirar Lula da corrida presidencial de 2018. “Mas 2022 está bem ai e o povo brasileiro haverá de fazer justiça através da manifestação mais democrática que há: o voto”, finaliza Jeová.



Julgamento Popular


O deputado lembra um episódio que lhe marcou profundamente, ocorrido no dia 11 de agosto de 2019, quando no auge da Operação Lava Jato, foi realizado na Paraíba uma simulação de Júri Popular, que condenou a Lava Jato. Jeová atuou como advogado de defesa de Lula, junto com o também advogado Moreira, de Minas Gerais,  condenando as práticas, os métodos e procedimentos ilegais da Lava Jato. “Apesar de ser um júri simulado, os participantes eram todos mestres em Direito, com a participação, inclusive de ex-magistrados e Procuradores Federais, e atuamos como se num Tribunal estivéssemos e, no final, condenamos a Operação com um placar de 7x0”, relembra Jeová. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Master e repercutiu muito nos meios jurídicos e acadêmicos. A Dra. Maria Celi Nóbrega atuou como a magistrada do julgamento.

 

 




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