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"O auxílio de R$200 é uma esmola e o povo brasileiro precisa ser mais respeitado", afirma Jeová Campos

Deputado estadual Jeová Campos defende ampliação do auxílio emergencial e manutenção de valor

“O auxílio de R$200 é uma esmola. O povo brasileiro, que está desempregado, sem ter condições de trabalhar, precisa de dignidade e não de esmola”, disse, hoje (20), o deputado estadual Jeová Campos. O parlamentar fez duras críticas à posição do ministro da Economia, Paulo Guedes, que admitiu a possibilidade de estender a concessão do auxílio emergencial para trabalhadores informais, por mais um ou dois meses. Guedes, no entanto, defendeu que o valor de R$600 seja reduzido para R$200.

Jeová, que ficou indignado com a sugestão do ministro, foi o autor de um Projeto de Lei, pioneiro em nível nacional, que propôs a ampliação do prazo de pagamento do auxílio para 31 de dezembro. “O que o governo federal tem que fazer agora é prorrogar o auxílio emergencial até dezembro, no valor originário, de R$600, porque o desemprego vai aumentar, os autônomos vão ter muita dificuldade de voltar a trabalhar e esse período de pandemia quem tem que bancar a conta é o Estado Nacional”, esclarece Jeová. O PL idealizado por ele, foi abraçado pela Mesa Diretora da ALPB, que decidiu capitanear esforços para que a proposta se concretize. A medida já está em avaliação no Congresso Nacional.

Jeová lembra que o auxílio foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho, mas que com as indefinições e agravamento da situação decorrentes da pandemia é justo que seja prorrogado. “Essa prorrogação tem que acontecer e mantendo os valores atuais. Não dá para desamparar essa expressiva parcela da população brasileira que se encontra vulnerável. O que Guedes propõe é uma crueldade”, reforça o parlamentar.

Ele lembra que não há justifica na redução do montante concedido e afirma que essa é mais uma maldade do ministro da Economia que tinha proposto esse mesmo valor de R$200, no começo da pandemia. “Desde o início que Guedes queria os R$200, mas o governo aceitou elevar o montante para R$600, após pressões da sociedade e do Congresso Nacional. Agora, é hora de mais uma vez nos mobilizarmos para que o auxílio seja ampliado, sem alteração no valor pago”, finalizou o deputado.




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