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"Em nome de Simão Araújo, me solidarizo com todas as famílias que estão perdendo seus entes queridos nesta pandemia", disse Jeová

“Estou aqui para fazer mais um lamento deste tempo tão difícil que estamos atravessando desde o ano passado e todo dia se deparando com mortes e mais mortes como a do nosso querido Simão Almeida, um jovem de minha idade, um amigo, um profissional muito competente que morreu vítima de complicações da Covid. Essas mortes doem demais. Imagine nos familiares das vítimas deste vírus terrível. Quero aqui me solidarizar com todas as famílias que estão perdendo seus entes queridos, especialmente agora a família de Simão”, disse o deputado estadual Jeová Campos, durante sessão remota da ALPB, na manhã desta terça-feira (16). Simão Almeida era engenheiro civil e diretor de operação e manutenção da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e faleceu no último domingo.

Em sua fala, o parlamentar destacou a devoção como Simão se comportava na Cagepa, onde atuava há mais de três décadas, tendo inclusive ocupado o cargo de gerente regional da Companhia em Campina Grande. “Simão era um profissional dedicadíssimo e todas as vezes que busquei a Cagepa para tratar de questões ligadas à Companhia, ele sempre esteve de braços abertos, inclusive o nosso projeto de fazer uma expansão trazendo água do açude de São Gonçalo, a partir da adutora de Marizópolis para o distrito de Divinópolis, em Cajazeiras. Sempre pude contar com a dedicação e empenho do engenheiro Simão em tantas outras demandas”, destacou Jeová.

A morte de Simão simboliza esse momento de angústia que muitas famílias estão vivendo. “Eu mesmo lamento informar que minha ex-esposa, Professora Giselda Freire, mãe de dois de meus filhos, Thais e Vítor, está hospitalizada em João Pessoa. E nós não temos vacina nem para comprar, porque o governo federal obstrui a compra de vacinas. A Pfizer, no ano passado, ofereceu 70 milhões de dose de vacina ao governo brasileiro e até agora o Brasil não tem um contrato com a empresa e já falta vacina em várias cidades para continuar a campanha de vacinação”, lamentou Jeová.

O deputado lembrou que a falta de vacina é um problema mundial, mas que o Brasil poderia estar numa situação mais tranquila se o governo federal não tivesse sido tão negligente. “Os governos que acordaram para o problema mais cedo, que foram diligentes e que tiveram preocupação com a vida de seu povo trataram de fazer aquisição de vacinas e estão melhores que a gente. Os EUA, por exemplo, que foram campeões de mortes diárias, não mais o são, consequência da vacinação. Hoje, o número de óbitos dos EUA comparado com o Brasil é menor, proporcionalmente, já que a população de lá é maior. Mas lá o governo já vacinou 70 milhões de pessoas e a gente contabiliza apenas 1,76% da população brasileira imunizada com as duas doses”, lamentou Jeová, desejando que o novo ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, tenha autonomia para trabalhar e enfrentar essas questões, não sendo subserviente. “Não adianta ser competente, se o ministro não tiver autonomia. Pazuello só fez o que Bolsonaro quis”, finalizou Jeová.



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