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"O negacionismo bolsonarista chegou às raias da loucura coletiva", afirma o deputado Jeová Campos, referindo-se às manifestações deste domingo

 



“Enquanto o país vive o pesadelo desta dura batalha de combater o vírus mais letal do século e o número de mortos por Covid-19 no mundo já ultrapassa 2,6 milhões de pessoas, com mais de  280 mil somente no Brasil, onde a média de óbitos por dia ultrapassa a casa dos 1.000 nos últimos dias, uma manifestação como essa que a gente viu neste domingo, em várias cidades do país, com gente aglomerando, sem usar máscaras, é no mínimo um contra senso, um atentado à vida humana e um desrespeito aos profissionais da linha de frente desta árdua luta. O negacionismo bolsonarista chegou às raias da loucura coletiva”, desabafou hoje (15), o deputado estadual paraibano Jeová Campos. Para ele, o momento não é de nenhuma manifestação que reúna muitas pessoas, nem pró nem contra Bolsonaro.


O parlamentar lembra que uma das maiores armas contra a proliferação do vírus é o isolamento social e, portanto, manifestações que promovam a aglomeração tem seu total repúdio na atual conjuntura. “A aglomeração de pessoas contraria a política de isolamento social, preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é desrespeitada, principalmente pelo presidente por Jair Bolsonaro, que deveria ser o primeiro a desestimular esse tipo de atitude. Já se sabe que usar máscaras no meio da multidão pouco resolve contra a proliferação da Covid-19 e a aglomeração é um campo fértil para disseminação do vírus e conseqüente contágio de mais pessoas”, afirma Jeová.


Basta dar uma busca na Internet, segundo o deputado, para constatar que  vários infectologistas e epidemiologistas sérios estão chamando essas aglomerações de genocídio. “Aguarda-se um crescimento de 150% (dos números da pandemia) nos próximos dias. A irresponsabilidade e a irracionalidade de quem participou destes protestos vão aumentar esse percentual. Qualquer aglomeração, agora, significa aumentar essa onda de contágio. Daqui 15 dias, veremos o reflexo de tudo isso impactar na vida dos  brasileiros e na rede de assistência hospitalar, infelizmente”, finalizou Jeová, que se mantém recluso na pandemia e foi um dos deputados que defendeu a permanência das sessões legislativas remota da ALPB, enquanto não houver vacina para todo mundo e a pandemia não estiver sob controle.

 

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