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Anúncio de férias coletivas na Embraer é um prenúncio de que essa fusão com a Boeing não trará vantagens para os brasileiros afirma Jeová

  A perda do controle acionário da Embraer para a Boeing, além de colocar em risco a soberania espacial do país, ainda será responsável pela perda de muitos empregos Essa afirmativa foi feita hoje (14), pelo deputado estadual Jeová Campos, logo após tomar conhecimento de que a Embraer concederá férias coletivas a todos os seus funcionários no Brasil, entre os dias 6 e 20 de janeiro de 2020. Segundo a empresa, a medida afetará 15 mil trabalhadores e durante esse período as instalações Faria Lima e Eugênio de Melo, em São José dos Campos, Taubaté, Sorocaba, Gavião Peixoto e Botucatu, todas no Estado de São Paulo, serão “fechadas”. “Isso já é um prenúncio de outras coisas ruins que estão por vir. Essa política de privatização e de entrega de nossas riquezas pelo Governo Bolsonaro ao capital especulativo e estrangeiro vai nos custar muito caro’, afirmou o parlamentar.
            Na opinião de Jeová, na medida em que o governo entrega a Embraer a uma empresa estrangeira, abrindo mão da possibilidade do governo participar disso, é claro que essa ação terá um desdobramento para os trabalhadores, pois a área de pesquisa e inteligência da Embraer ficará toda prejudicada. “Esse é mais um exemplo da política entreguista do governo federal. No caso da Embraer, o governo brasileiro está abrindo mão do controle acionário da empresa aeronáutica. Atualmente, mesmo com investimento privado, a autoridade nacional ainda mantém poder de veto em questões estratégicas, com a transição para a Boeing, isso não mais acontecerá”, denuncia Jeová.
            Segundo o parlamentar, a venda da Embraer representa um ‘desastre absoluto’, do ponto de vista da política externa e da defesa nacional. “Essa empresa é viável e estratégica por várias razões, seja pelo ponto de vista tecnológico, seja do ponto de vista da defesa, afinal, lá são produzidas aeronaves que são essenciais para a proteção do nosso espaço aéreo”, reitera Jeová, lamentando que os muitos trabalhadores da empresa também estão com o futuro incerto.


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