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Um Presidente da República não pode ter uma postura dessa e nem governar para amedrontar e ameaçar pessoas ou empresas diz Jeová



“Um presidente da República não pode se portar assim. É preciso, sobretudo, respeitar a liturgia do cargo, ele não pode fazer uma gravação dessa, com tom tão agressivo, violento, chamando as pessoas de burras, ameaçando a Imprensa, as pessoas. Isso é inadmissível. Isso é típico de ditador, que administra impondo medo e ameaças. E a gente não pode ficar calado diante disso”, disse hoje (30), o deputado estadual, Jeová Campos. O parlamentar se referiu a uma gravação feita pelo presidente Jair Bolsonaro e postada em sua rede social em resposta a uma reportagem que abordava uma citação de seu nome na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Segundo Jeová, que também é advogado, a forma como o presidente se dirige aos órgãos de Imprensa, especialmente, a Rede Globo, é típico de quem não mais compreende que governar é, sobretudo, respeitar as leis. “As leis existem para todos, pois ele afirma na gravação que não vai renovar a concessão da Globo. Ora, ai eu pergunto: a lei é dele? Se a empresa tiver uma linha editorial que não é a que ele gostaria, isso dá o direito a ele de se colocar acima da Lei? Ao se colocar acima da lei, Bolsonaro rompe o Estado Democrático de Direito, com o princípio da legalidade, da imparcialidade, da moralidade. Sinceramente, isso é demais, pois há regras para renovação da concessão e elas não estão atreladas a boa vontade do presidente”, reiterou o deputado paraibano.

O parlamentar disse ainda que não tem motivo nenhum para defender a Rede Globo, mas, que diante desta postura do presidente, não pôde ficar calado. “Eu não tenho procuração de nenhum órgão da Imprensa, nem de ninguém que foi citado por Bolsonaro neste vídeo que ele postou, mas, não posso ficar calado diante de tamanho desatino, desrespeito, descontrole e ameaças. Não é possível ouvir um presidente chamar as pessoas de burras, ameaçar empresas e mostrar tanto descontrole emocional e ficar calado diante de tudo isso”, finalizou o parlamentar.

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