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Deputado Jeová diz que empobrecimento da população brasileira nos últimos cinco anos é fruto de uma política direcionada às elites




      
O economista Sérgio Mendonça em entrevista recente a Imprensa mostrou a relação entre o crescimento do PIB e da população e afirmou que os brasileiros estão 8% mais pobres desde 2014. Na opinião do deputado estadual Jeová Campos (PSB), isso é fruto de uma ação política organizada pelas elites que só pensa na concentração de riquezas e nem liga para os desempregados e para as desigualdades sociais do país. “É lamentável a gente constatar que ao invés de mantermos o PIB em crescimento, como registramos entre os anos dos governos de Lula, que tivemos pico de 7,53% (2010), estamos regredindo. Isso e fato, são dados oficiais e contra eles não há falsos argumentos. O Brasil concentra cada vez mais riquezas nas mãos de uns poucos, enquanto a pobreza volta a imperar”, lamenta o parlamentar.

Em 2015, segundo explicações do economista Sérgio Mendonça, o PIB absoluto caiu 3,5%. Em 2016 o PIB absoluto caiu 3,3%. Em 2017 o PIB absoluto cresceu 1,1%. Em 2018 o PIB absoluto cresceu1,1%. Isso significa que o PIB absoluto, ao final de 2018, estava 4,6% abaixo do PIB absoluto do final de 2014 enquanto isso, a população brasileira cresceu 3,36% entre 2014 e 2018. “Combinando o dado de queda do PIB absoluto (-4,6% entre 2014 e 2018) com o crescimento populacional de 3,36% (cerca de 0,8% ao ano), chegamos a uma queda de 7,7% do PIB per capita (por habitante) no período. Por isso digo que estamos cerca de 8% mais pobres, em média, em relação ao ano de 2014”, afirmou Sérgio.

Em sua análise do empobrecimento da população brasileira, o economista ainda falou da preocupação com a postura do presidente Jair Bolsonaro que isola o Brasil com seu discurso unilateralista, em consonância apenas com os Estados Unidos. “O Brasil sempre conseguiu fazer o debate plural e lidar com a correlação de forças. Atualmente, há um claro alinhamento econômico com os EUA e um distanciamento com outros países. E isso terá consequências, no mínimo da incerteza que os investidores têm do Brasil. Essa visão muito limitada afasta o Brasil de tudo o que ele precisa em relação aos outros países”, disse Sérgio.

Sobre a questão de soberania nacional, o economista foi bem cético. “Como falar em soberania abrindo mão de empresas públicas, muitas das quais superavitárias, ou seja, lucrativas, e de setores estratégicos, como o energético, com a venda da Eletrobrás e de parte do pré-sal?”, questionou ele. Segundo Sérgio, se as previsões de crescimento se concretizarem, no final de 2019 os brasileiros estarão ainda mais pobres. “Se o PIB de 2019 crescer 1% (o mercado está prevendo 0,87%), o PIB per capita ao final de 2019 estará 7,5% abaixo do de 2014. Em outras palavras, ao final de 2019 estaremos 7,5% mais pobres comparados a 2014, apenas cinco anos depois”, disse.

O deputado Jeová lembra que enquanto a produção industrial no resto do mundo cresceu 10% desde 2014, a atividade nas fábricas brasileiras caiu 15% no mesmo período. “Isso significa menos investimento, menos empregos e, consequentemente, mais pobreza, mais desemprego, mais caos social e esse governo que se instalou em Brasília não está nem ai para a maior parte dos brasileiros, porque governa para uma elite, para o capital privado. Essa política econômica está voltada para o capital especulativo, infelizmente”, finaliza o parlamentar.

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